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terça-feira, 27 de setembro de 2011



Para quem tem arte, o amor é um mero rascunho que pode ser rasgado e destruído, mas desse mesmo rascunho pode nascer uma obra de arte.
O meu rasga, rasga vezes sem conta, mas um dia vai ser a mais bela obra de arte vista...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma, sem duas, não há!


Acredito em revelações. Não que seja especialmente sensível, por vezes escapa-me até o que ao mais comum dos mortais é óbvio, infelizmente. Mas elas acontecem-me, insistem em acontecer-me. E eu não me importo. Ainda há uma semana tive uma, bastante boa. Percebi que chegamos a um novo nível. A um novo excelente nível, onde já meia frase é sufíciente para fazer passar um churrilho de informações, onde um olhar ou gesto é determinante, onde quase que falamos por telepatia. Se já éramos como família, agora SOMOS familia. Comportamo-nos como tal, uma alcateia bem organizada, com divisões e junções, com entendimento e respeito; sinto que já não me sinto ameaçada, que já não há nada que parta o laço que une as três numa harmonia perfeita que nunca para de tocar numa melodia dentro de mim, silenciosa mas que me preenche e me dá alegria e força para mais um dia. Aconteça o que acontecer, apareça o que aparecer, perto ou longe, acompanhada ou só, há duas criaturas maravilhosas que não abandonam o meu coração (de facto nem a mim completa), até ao fim dos meus dias. 
Porque a vida é uma viagem que só vale a pena ser feita com companhia. Porque companhia, só quero da melhor. Porque sem duas, uma não existia; talvez fisicamente, mas nunca seria feliz. Porque sim, porque de outra forma não quero. Porque não há palavras para agradecer, para explicar, para compensar...porque sim. Porque uma, sem duas não existia...

Obrigada. Obrigada para sempre. Obrigada por tudo. Obrigada por já não ser possível um dia sem duas. Obrigada por me preencherem. Obrigada por não precisar de mais ninguém. Obrigada pela educação. Obrigada pelos ensinamentos. Obrigada por me deixarem entrar. Sempre. Para sempre. 

Obrigada, minhas irmãs! Muito, muito Obrigada! 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O amor é suave como o vento
Encantador como a paixão
Sedento como a cede
Mas por vezes fere-nos o coração 

terça-feira, 14 de junho de 2011

0 dєรŧiηø єรcøłħє quєм єηŧяล ηล мiηħล vidล... мลร ลρєηลร єu dєcidø quєм ficล!
                                                                                                                          <3

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Loba Preta

Hoje escrevo algo redigido já há algum tempinho...um pequeno projecto que me diverti imenso a realizar, que reúne todos os aspectos que eu mais admiro num livro...assim deixo-vos o prólogo de...quem sabe...um livro...? =)



O

 céu estava negro, como em qualquer uma das noites que cobria a terra. A lua, com o seu olhar sereno e pálido, reflectia a sua parca luz na vastidão da floresta. Um rosto pálido, uma madeixa rebelde dourada saindo do refúgio da sua coberta negra, os olhos verde floresta observando o redor com atenção como se de um caçador atrás de uma presa tratasse, ou talvez de uma presa com medo de ser caçada. Escutava com atenção o brando dos ventos que traziam consigo um uivo profundo, que quase rasgava o coração de pavor a um mero ser humano que estivesse por perto. Levantando-se com o sangue a inflamar-se nas veias, fazendo explodir todas as emoções contidas naquele débil corpo, pensava “mais depressa, mais depressa”; a sua vida dependia disso…
O barulho inconfundível de patas a estalar os ramos espalhados pelo chão com uma velocidade quase vertiginosa era inconfundível àquela espécie, o pelo macio e preto camuflava-o naquela noite, os dentes brancos e afiados brilhavam à luz do luar, as garras penetravam no chão com tal facilidade que este parecia feito de esponja. Parou, os olhos felinos cruzaram-se com os olhos humanos, e assim permaneceram por breves instantes, a fera avançou, mas admiravelmente, devagar, serena e tão mansa que parecia quase domesticada. A humana ajoelha-se e abraça com saudade a sua amiga. Trata-se de uma jovem loba, forte e admirável,  os seus olhos com um brilho tal que dava a entender que eram humanos, de tão sábios e misteriosos. Chamava-se Akira, a loba preta. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Foge! Corre bem depressa…
Arranca todo o teu sentir
Escreve, mostra, anuncia a tua revolta
Puxa, arranca, liberta
Ou então ele perfura, corrompe
Estraga, corrói, mata e destrói

O vazio, a escuridão, o mal
Arrepia-te o corpo, tapa-te os olhos
Corta-te o oxigénio, envolve-te nele
Come-te por dentro sem tu dares por nada.

Já entras-te, vês como é escuro?!
Olha á volta, onde estas?!
Ele levou-te, tu ofereces-te
Ele deu-te poder, seduziu
Tirou-te o mundo e tu ficas-te feliz
Ou pensas-te q assim o eras

Ele não é humano
Torna tudo estranho
E ficou-te com a alma.
Deixou-te só pensando tu que não 

quarta-feira, 1 de junho de 2011


Não consigo utilizar palavreado caro
Palavreado que enrola a verdade
Aquele que com palavras caras mente 
Aquele que corrompe uma amizade


domingo, 29 de maio de 2011

Perdida

Perdida na noite
Sozinha no mundo
Abandonada na terra
Desiludida com tudo

Solitária na vida
Desgarrada a matéria
Presa no espírito
Fixa na miséria  

sábado, 28 de maio de 2011

Bem-vindos

Estou sem grande imaginação para apresentar o blog ... por isso decidi postar um pouco daquilo que tenho vindo a escrever, pedaços de inspiração que encontro no dia a dia em pensamentos, acções, atitudes e acontecimentos...acho que no fundo é isso a essência de um blog, sensações que transmitimos em prosa ou versos a diferentes pessoas, que interpretam cada qual à sua maneira... ^^
Espero que seja quem for que leia os meus poemas e pensamentos se sinta mais leve, feliz, ou que simplesmente fique a pensar sobre a sua vida, que retire algo de bom e útil, ou talvez apenas "des-stressante" destes versos que aqui publico!
Deixo-vos então com uma das minhas primeiras últimas criações (trocadilho, hein?), e já agora comentem! ^^
Por cá fico e até uma próxima! =D


S.


No teu ser eu voo
No teu coração eu vivo
Na tua dor eu morro
E a tua alegria eu rio